A cirurgia robótica é uma operação assistida por robôs. É uma técnica minimamente invasiva, em que todas as manobras são conduzidas pelo cirurgião e executados através do robô, com controle de movimentos feito por meio de joysticks.A cirurgia robótica faz pequenas incisões, o que reduz a dor. Além disso, pela precisão e qualidade do método, há menor risco de sangramentos e, como em muitos procedimentos minimamente invasivos, menor taxa de infecção. O trauma cirúrgico é atenuado e, com isso, o paciente se recupera de forma mais célere. O paciente tem a oportunidade de um tempo de permanência baixo no hospital. A plataforma utilizada contém componentes projetados para reduzir os riscos das operações realizadas.
Outra característica importante é que apenas cirurgiões certificados e com treinamento específico realizam as cirurgias robóticas. Assim, é preciso passar por várias etapas de capacitação, como por exemplo a realização de operações por meio de simulador e acompanhamento de proctors (profissionais mais experientes) durante dezenas de procedimentos. Isso aumenta a segurança do paciente, que sabe que estará nas mãos de um médico realmente capacitado.
No ano de 2022, o Coordenador do CITOM - Dr Renato Souza da Silva, recebeu a Certificação em Cirurgia Robótica.
A transformação tecnológica vem progredindo continuamente a Medicina em geral e a cirurgia robótica é exemplo disso. Agora, a revolução digital tende a melhorar ainda mais as operações, devido à tecnologia 5G. Mesmo entre as plataformas de diversos fabricantes, o ponto em comum é o carro que vai junto ao paciente onde se acoplam a câmera e os braços robóticos, que permitem operar através de incisões cada vez menores. O console do cirurgião onde o profissional controla os braços, câmera e todos os instrumentos com uma visão HD 3D, e todos os seus movimentos, são filtrados para evitar tremores. Atualmente, é a técnica mais moderna no que se refere a procedimentos minimamente invasivos.
Na plataforma robótica, os instrumentos ficam em torno ao paciente não o cirurgião. O profissional está sentado em um console, de onde comanda o robô que, por sua vez, transmite os movimentos às pinças. Os instrumentos podem se mexer em todas as direções. Com isso, há mais liberdade para operar e uma precisão maior nos procedimentos mais complexos. Outra característica é a visualização tridimensional (3D) da câmera, que oferece uma visão e percepção de espaço melhores ao médico. Ainda é importante observar que o cirurgião controla todos os movimentos do console. Portanto, o robô nunca age sozinho, independentemente da inteligência artificial. A plataforma robótica é semelhante a um assistente estacionário. O cirurgião segura os instrumentos e a comunicação dos movimentos é feita através desse meio tecnológico. O processo de realização de uma cirurgia robótica é mais preciso devido a todos os equipamentos e instrumentos disponíveis. A câmera 3D garante uma visão com maior profundidade e definição. Ao mesmo tempo, o joystick (console) permite um controle exato dos movimentos a serem realizados. Por sua vez, os braços do robô trazem estabilidade às mãos do profissional. Com isso, possíveis tremores deixam de impactar o trabalho executado.
O cirurgião utiliza um monitor de alta definição, o que garante a visualização tridimensional do órgão a ser operado. Além disso, é possível ampliar em até 15 vezes. Mais do que a plataforma, o robô tem quatro braços articulados. Dois deles funcionam como as mãos esquerda e direita do cirurgião. O terceiro representa a mão do médico auxiliar.Todos eles têm pinças acopladas que realizam a manipulação do paciente. Também há movimentação em 360°. Isso garante acesso a regiões angulosas e estreitas com alta precisão, facilitando o trabalho do cirurgião, mesmo para ações que seriam dificilmente executadas pela mão humana.