Free cookie consent management tool by TermsFeed | Dr. Renato Souza | Cirurgia Geral |

CIRURGIA GERAL

Além da Cirurgia Bariátrica e Metabólica, o CITOM realiza inúmeros procedimentos relacionados a especialidade Cirurgia Geral.

É importante o entendimento de que a Cirurgia Bariátrica e Metabólica é uma área de atuação da Cirurgia Geral. Assim sendo, a equipe do CITOM está apta e habituada a realizar uma série de procedimentos cirúrgicos, tais como, os abaixo relacionados e sumariamente descritos.

Procedimentos Cirúrgicos mais Frequentemente Realizados

Cirurgia da Vesícula Biliar e Vias Biliares

Um número elevado de pessoas na população, em geral, apresenta a patologia denominada Colelitíase, que vem a ser a presença de cálculos na vesícula biliar. A presença de cálculos na vesícula pode ocasionar a Colecistite, que pode ser crônica ou aguda. Nas patologias crônicas os pacientes podem ter crises repetitivas de desconforto ou dor abdominal, que podem se associar a náuseas e/ou vômitos. Os pacientes podem ainda referir intolerância alimentar, distensão gástrica, eructação e sensações vagas no andar superior abdominal. Nas crises agudas, existe uma tendência à dor abdominal intensa associada a vômitos e eventualmente febre. O diagnóstico é normalmente confirmado por Ultrassonografia Abdominal. Excepcionalmente se faz necessário Tomografia Computadorizada. O tratamento definitivo da Colelitíase (cálculos na vesícula), é a Colecistectomia Laparoscópica, que consiste na extração da vesícula biliar por cirurgia minimamente invasiva. Constitui vantagem principal da cirurgia videolaparoscópica, o fato do paciente sentir menos dor, menor tempo de internação (24 horas), rápido retorno a atividade física e de trabalho, afora o melhor aspecto estético.

Hérnias

Hérnia é o extravasamento através de uma fraqueza da parede abdominal de um órgão (geralmente uma parte do intestino) ou de um tecido gorduroso do interior do abdômen. Os tipos de hérnia abdominal mais frequentes são:

  • Hérnia Inguinal
    Ocorre na virilha e representa cerca de 75% das hérnias abdominais, sendo muito mais comum em homens. Quando diagnosticada e tratada precocemente, não traz complicações. Se a hérnia sofrer estrangulamento, necessita de cirurgia de urgência devido ao risco de infecção generalizada e morte; pode ser realizada por Videolaparoscopia ou através de cirurgia aberta convencional e normalmente é utilizada a correção através de suturas associadas ao uso de uma tela (hoje em dia existem vários tipos de próteses para este fim).
  • Hérnia Inguinoescrotal
    Ocorre no saco escrotal, geralmente como consequência da expansão da hérnia inguinal, que invade a região dos testículos; igualmente a correção cirúrgica pode se fazer por videolaparoscopia ou de forma aberta convencional.
  • Hérnia Epigástrica
    Surge entre o umbigo e o tórax devido ao afastamento dos músculos abdominais. O tratamento é cirúrgico, pois esse tipo de hérnia não desaparece espontaneamente.
  • Hérnia Umbilical
    É mais comum em mulheres e ocorre na cicatriz do umbigo devido a algum defeito na cicatriz umbilical, podendo ser desencadeada principalmente por esforço excessivo, gravidez ou obesidade. O tratamento desse tipo de hérnia é cirúrgico pois há risco de estrangulamento.
  • Hérnia Femural
    Ocorre na raiz da coxa e é muito mais frequente nas mulheres. Trata-se de um tipo de hérnia mais raro e frequentemente confundido com a hérnia inguinal pela proximidade com a virilha. Apresenta mais complicações (estrangulamento) que as hérnias inguinais e o tratamento é igualmente cirúrgico.
  • Hérnia Incisional
    Podem ocorrer em qualquer local do abdômen que já sofreu uma incisão cirúrgica.
Hérnia de Hiato e Doença do Refluxo Gastroesofágico

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é uma doença crônica caracterizada pelo refluxo patológico do conteúdo gástrico para o esôfago. A fisiopatologia da DRGE consiste na presença de um esfíncter esofágico inferior (EEI) deficiente. Frequentemente a DRGE está associada a hérnia do hiato diafragmático.

Existem 3 tipos básicos de hérnia hiatal:

  1. Tipo I: Deslizante
  2. Tipo II: Paraesofágica
  3. Tipo III: Mista

A maioria das hérnias de hiato por deslizamento apresenta dimensões reduzidas e a maioria das pessoas que as possui não tem sintomas. Normalmente, os sintomas que ocorrem são leves. Estão, normalmente, relacionados ao refluxo gastroesofágico, e incluem indigestão, sobretudo quando a pessoa se deita após comer. Contudo, menos de 50% das pessoas com hérnia de hiato apresentam doença do refluxo gastroesofágico. Inclinações, esforços e levantar objetos pesados pioram os sintomas, assim como a gestação.

Uma hérnia de hiato paraesofágica não costuma causar sintomas, mas pode ficar presa ou comprimida pelo diafragma, não recebendo sangue. Esta doença, séria e dolorida, chamada estrangulamento, requer cirurgia imediata. Os sintomas podem incluir dor no peito, inchaço, eructação e dificuldade em engolir.

Em raras ocasiões, apresenta-se uma hemorragia microscópica ou intensa no revestimento interno da hérnia, em qualquer um dos tipos de hérnia de hiato.

O diagnóstico é feito basicamente através de Rx de Esôfago, Estômago e Duodeno Contrastado e através de EDA (endoscopia digestiva alta).

Ocasionalmente, pode se ver uma hérnia de hiato grande em uma radiografia torácica. Na maioria dos casos, a pessoa toma um líquido contendo bário antes de tirar a radiografia (deglutição de bário) denominada Rx EED Contrastado. O bário delineia o esôfago, facilitando a visualização das anormalidades.

É possível também ver as hérnias durante uma endoscopia digestiva alta. Durante uma endoscopia digestiva alta, o médico examina o esôfago com um tubo flexível chamado endoscópio.

O tratamento pode ser conservador, através de medidas para prevenir ou tratar o refluxo gastroesofágico, associadas ao uso de um inibidor da bomba de prótons.
Contudo, muitas vezes se faz necessária a cirurgia.

As hérnias de hiato por deslizamento que não causam sintomas não necessitam de tratamento. Se ocorrerem sintomas de refluxo, o médico administra um inibidor da bomba de prótons, que reduz a produção de ácido (medicamentos para o tratamento de úlceras pépticas). Outras ações úteis para tratar o refluxo incluem elevar a cabeceira da cama ao dormir, fazer pequenas refeições, perder o excesso de peso, parar de fumar, não se deitar, não fazer exercícios após as refeições e não usar roupas justas.

Eliminar ou limitar a ingestão de bebidas que contenham ácido (como suco de laranjas e refrigerantes à base de cola), álcool, café e certos alimentos (como cebolas e alimentos temperados, ácidos e com gordura) é recomendado.

Uma hérnia de hiato paraesofágica, que cause sintomas, deve ser corrigida cirurgicamente para evitar estrangulamento. A cirurgia pode ser feita por meio de uma pequena incisão no tórax ou no abdômen pela qual instrumentos finos e uma pequena câmera de vídeo são inseridos (cirurgia vídeolaparoscópica) ou, mais raramente, pode ser necessária uma operação aberta.

Abdomem Agudo: Apendicite Aguda x Apendicectomia

A cirurgia para Apendicite, conhecida como apendicectomia, é o tratamento utilizado em caso de inflamação do apêndice. Esta cirurgia, geralmente, é feita sempre que se confirme a apendicite pelo Cirurgião Geral, através do exame clínico e uma ultrassonografia e/ou tomografia do abdômen.

A cirurgia para apendicite costuma ser feita com anestesia geral e dura entre 30 a 60 minutos, podendo ser feita de 2 formas:

  • Cirurgia para Apendicite por Videolaparoscopia
    O apêndice é removido através de 3 pequenos cortes de 1 cm, por meio dos quais são introduzidos uma pequena câmera e os instrumentos cirúrgicos. Neste tipo de cirurgia a recuperação é mais rápida e a cicatriz menor, podendo ser quase imperceptível;
  • Cirurgia para Apendicite Tradicional Aberta por Laparotomia
    É feito um corte com cerca de 5 cm no abdômen do lado direito, necessitando de uma maior manipulação da região, o que torna a recuperação mais lenta e deixando uma cicatriz mais visível. Normalmente é utilizada sempre que o apêndice se encontra muito dilatado ou houve ruptura com decorrente peritonite.

A cirurgia para retirada do apêndice costuma ser feita nas primeiras 24 horas após o diagnóstico da doença, de forma a evitar complicações desta inflamação, como apendicite supurada ou infecção generalizada do abdômen.

Os sintomas mais relacionados a apendicite aguda são dor abdominal intensa, piora da dor quando se alimenta, náuseas, vômitos e febre, entretanto, é possível ocorrer uma apendicite com sintomas mais leves, dando origem a uma doença mais arrastada, que é a apendicite crônica.

O tempo de internamento na cirurgia para apendicite é de cerca de 1 a 3 dias, sendo que o paciente retorna para casa assim que conseguir se alimentar normalmente com alimentos sólidos. Em uma semana, retira os pontos no consultório e deverá realizar revisão em torno de 1 mês, após a cirurgia, quando retorna as suas atividades físicas habituais.

Cirurgia das Doenças Neoplásicas (Câncer)

No CITOM, igualmente se faz a avaliação, diagnóstico e tratamento cirúrgico dos seguintes tipos de Câncer, concernentes a atividade do Cirurgião Geral, tais como:

  • Neoplasia do Esôfago
  • Neoplasia do Estômago
  • Neoplasia do Intestino
  • Neoplasia do Pâncreas e Vias Biliares
  • Neoplasia do Fígado

COORDENAÇÃO DR. RENATO SOUZA

Responsável técnico do CITOM - Centro Integrado de Tratamento da Obesidade e da Cirurgia Metabólica do Hospital Divina Providência, é mestre em Cirurgia Geral, membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (TCBC), membro qualificado e titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica (SOBRACIL), membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e membro da International Federation of Surgery of Obesity (IFSO), já realizou mais de 7.000 cirurgias bariátricas.

SAIBA MAIS

AGENDAMENTO DE CONSULTAS

Na consulta com o cirurgião bariátrico será feita uma avaliação preliminar que poderá definir se existe indicação de cirurgia para o paciente.

Entre em contato conosco e agende sua consulta.

CÁLCULO DO IMC

O Índice de Massa Corporal (IMC) de um paciente é calculado dividindo o seu peso pelo quadrado de sua altura em metros. Um IMC normal ou saudável se estabelece entre 18 e 25. Uma pessoa com IMC maior que 25 é considerada com sobrepeso. Uma vez com IMC de 30, a pessoa é considerada obesa.

A Organização Mundial de Saúde e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica consideram um IMC de 40 ou maior Obesidade Severa, também chamada de Obesidade Mórbida ou Obesidade Clinicamente Grave.

Os indivíduos obesos apresentam um risco aumentado para várias doenças incluindo hipertensão, doenças cardíacas e diabetes. O risco destas doenças se eleva quanto maior for o grau de obesidade.

O número anual de mortes na América do Norte atribuídas a obesidade é entre 280.000 e 325.000. Por causa da obesidade, existe um risco de morte aumentado para 2 a 3 vezes.

OBSERVAÇÃO:

É importante consultar um especialista, pois o IMC não analisa as proporções de músculos, gordura, ossos e água no corpo.
Fonte ASBS.